O tema da ética inquieta a todos. Uns, dotados de profundo senso humano, sentem-se mal numa sociedade em que se violam os valores básicos, ampla e facilmente. Outros percebem que as práticas contra o Bem estão a gerar, para si e para a sociedade, efeitos deletérios. A ética ocupa lugar de relevo na fala e na escrita. Bom sinal.
É este o contexto do livro "A ética do quotidiano", obra póstuma do teólogo João Batista Libânio, uma das recentes novidades da Paulinas Editora lançadas em Portugal.
No primeiro capítulo, «As questões sobre a vida", analisa-se, entre outros temas, a bioética, o genoma humana, a vida na sua origem, risco e aviltamento, a ciência e o prazer.
"A Ecologia" ocupa a segunda parte, contemplando questões como a crise energética e as catástrofes, seguindo-se "A ética e o cuidado", abordando o perdão, a lógica do bem, a beleza, os desejos e o tempo.
Na quarta parte fala-se da "Educação da ética", atendendo-se, por exemplo, às crianças e aos adolescentes, às avaliações, às férias, à libertação e à cidadania, e por fim, "A ética e o mundo da informação", o autor jesuíta detém-se na internet, jornalismo, televisões e a liberdade e limites de expressão. Os cinco capítulos terminam com pistas de reflexão lançadas ao leitor.